Polícia não tem pistas sobre caso de menina morta em Rio do Sul

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Segue sem suspeitos a investigação sobre a morte de Ana Beatriz Schelter, 12 anos, encontrada sem vida dentro de um contêiner na última quinta-feira em Rio do Sul. Segundo o delegado Almiro Costa, do Departamento de Investigação Criminal (DIC), ainda não há pistas sobre possíveis suspeitos ou sobre o que pode ter acontecido.

Responsável pelo caso, ele diz que no momento está sendo feita a análise das imagens das câmeras de segurança dos estabelecimentos situados no percurso entre a casa e a escola da menina, mas que não tem nenhuma novidade em relação ao suposto crime. Já foram colhidos depoimentos da família, de amigos e dos professores da garota.

— É um mistério porque de acordo com o que ouvimos ela era uma menina religiosa, não tinha namorado ou inimizades — comenta o delegado.

Ana Beatriz estava desaparecida desde quarta-feira à tarde, quando teria saído de casa para ir à escola. O corpo da jovem foi encontrado quinta-feira por um funcionário de uma empresa de banheiros químicos às margens da BR-470. O exame do Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou homicídio e que o autor teria forjado um suicídio para despistar a polícia, já que a menina foi encontrada com uma corda amarrada no pescoço.

O corpo tinha sinais de violência sexual, o que também foi confirmado posteriormente pelo IGP. A causa da morte foi classificada como indefinida e o instituto aguarda o resultado de exames complementares, além da perícia do local e o laudo cadavérico.

JORNAL DE SANTA CATARINA

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