Todos os cinco estabelecimentos vistoriados nesta terça-feira (12/3) pela Comissão de Fiscalização e Segurança de Joinville foram interditados. Além das notificações, a Polícia Militar apreendeu três máquinas caça-níqueis em um bar na zona sul da cidade. O proprietário vai responder a termo circunstanciado para explicar a origem e a utilização dos equipamentos enquadrados como jogos de azar pela legislação.
Com as notificações de hoje sobe para 28 o número de locais fechados desde o início da fiscalização, no começo de fevereiro.
No primeiro local vistoriado, uma boate no centro da cidade, foi constatada falta de atualização no projeto dos bombeiros. “Não consta a capacidade de pessoas liberadas para o espaço”, denunciou Marlon da Costa, do Corpo de Bombeiros. O local já havia sido interditado pela Polícia Civil e foi notificado a resolver a pendência como condicionante para poder voltar a funcionar.
No bairro Atiradores, uma sociedade esportiva foi interditada por falta de alvará da Polícia Civil, projeto preventivo dos bombeiros e falta de alvará do bar que funcionava no local. O estabelecimento também já havia sido interditado pela Polícia Civil, desde março de 2009, mas mesmo assim continuava funcionando. Com a notificação de hoje os responsáveis pelo local foram alertados pela comissão para que mantivessem o local lacrado.
Na zona sul, bairro Petrópolis, além de fechar um bar por falta de documentação, a Polícia Militar apreendeu três máquinas caça-níqueis. Numa delas o policial ainda encontrou uma nota de R$ 50,00 no seu interior. Os equipamentos foram levados e o proprietário prestou depoimento no local e vai responder a termo circunstanciado.
Ainda na zona sul, uma sociedade esportiva também teve as portas fechadas por falta de documentação. Faltavam o alvará da Prefeitura, o projeto dos bombeiros atualizado (havia uma de 2010) e ainda foram encontrados botijões de gás de cozinha armazenados no estabelecimento.
No bairro Costa e Silva um espaço para festas foi interditado por falta de projeto contra incêndio, alvará da Polícia Civil e ainda por ter o alvará da Prefeitura em desconformidade de informação. No documento constava a metragem de 250 metros quadrados e os fiscais mediram 637 metros de área utilizada.
A lista de estabelecimentos a serem visitados definida pela comissão contempla, inicialmente, aqueles avaliados como os que oferecem maiores riscos à população. Também estão sendo consideradas as denúncias feitas à Defesa Civil, à Polícia Civil e ao Corpo de Bombeiros. A Comissão de Fiscalização tem a participação de órgãos da Prefeitura de Joinville, Bombeiros, CREA, Polícia Civil e Polícia Militar.
Por orientação da Procuradoria Geral do Município, os nomes dos estabelecimentos privados vistoriados não serão citados nos textos da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville.
foto: ClickRBS