Juiz considera improcedente ação contra o SBT por declaração de Rachel Sheherazade

Raquel

Âncora do “SBT Brasil”, Rachel Sheherazade volta e meia se transforma em notícia por suas opiniões polêmicas, na TV ou em suas redes sociais.

Desde que estreou na bancada do telejornal, foram vários os momentos em que isso aconteceu. Um dos episódios mais lembrados foi quando a jornalista apoiou a retaliação a um menor, que foi acorrentado e amarrado a um poste apenas de cueca.

Na ocasião, ela classificou a atitude das pessoas que fizeram justiça com as próprias mãos como “compreensível” e se referiu ao acusado como um “marginalzinho, que possui a ficha mais suja do que pau de galinheiro”. Raquel foi além. “Aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil. Adote um bandido”.

O discurso de Sheherazade gerou revolta não apenas na sociedade civil, mas também em promotores do Ministério Público Federal (MPF), que entraram com uma ação contra o SBT pleiteando uma indenização de R$ 532 mil, por dano moral coletivo, além de exigir que a União fiscalizasse o conteúdo do telejornal.

Segundo o “Conjur”, o juiz responsável pelo caso julgou o pedido improcedente. “Embora, em regra, o exercício dos direitos fundamentais tenha limites jurídicos (incluindo a liberdade jornalística), nos extremos do pluralismo, o sistema jurídico também assegura o direito de manifestação dos intolerantes e, com isso, exige dos demais o dever de tolerância com os intolerantes”, sentenciou.

Se na justiça a decisão foi favorável à emissora, internamente Rachel já não tem mais tanta liberdade: já faz tempo que Silvio Santos a proibiu de fazer seus comentários na bancada.

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