Ao declarar que passou a cogitar a possibilidade de ser candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena pegou muitos de surpresa. Entretanto, o fato não faria com que o apresentador mudasse o seu jeito de ser.

Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Datena fez questão de deixar isso bem claro: “Sou um cara estourado. Eu estranharia o fato, por exemplo, de um marqueteiro tentar me transformar no que já falaram por aí de Datena “light”. Eu não sou margarina, pô, jamais viraria Datena light”, explicou.

O comandante do “Brasil Urgente”, da Band, disse que não é a primeira vez que é sondado por partidos – PSDB, PSB e PP o procuraram, segundo o jornal –, e debochou quando questionado se acataria exigências para mudar o seu perfil.

“Você acha que algum partido é capaz de me controlar? Quando não concordei com ideias em emissora de televisão [Record], saí e paguei. Paguei caro, mas paguei (…) não sou nem legalzão nem bonitinho. Sou um cara normal”, enfatizou.

Indagado se conseguiria mudar algo caso fosse eleito, o jornalista não criou expectativas. “Eu não me considero um cara capaz de mudar alguma coisa. Se me considerasse, já teria convicção e toparia de cara”, concluiu.

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