Trata-se de um filme de ficção de aproximadamente 20 minutos, captado e finalizado com tecnologia digital. Na história, o filme falará sobre amor, memórias e renovação. Mostrará como esses sentimentos tão complexos se entrelaçam, nas relações, nos momentos mais difíceis e quando o acaso cruza nosso caminho.

A mensagem principal em torno da trama será a Doação de Órgãos e a conscientização da família da possibilidade do transplante para salvar outra vida.

Ronildo Garcia e Luiz Cunha, produtores independentes da cidade resolveram unir forças para idealizar o projeto pela A+ Produtora Filmes. Ambos acreditam muito no potencial da obra por ser um tema sensível a indispensável à sociedade.

“No Brasil, muitas pessoas morrem em filas de transplantes e poderiam ser salvas com um simples gesto de bondade. Mas acreditamos que a falta de estrutura e conhecimento da população não torna isso possível”, comenta Ronildo Garcia que atuará como diretor de arte e cinematográfico.

O roteiro também foi escrito por Garcia e apresentado em reunião para os atores convidados, Moisés Silvio, Deise Bento, Sandra Giovanella, Eliane da Luz, Mayara de Oliveira e Ana Paula. Segundo os produtores, além dos nomes já confirmados, falta apenas a confirmação de mais uma atriz.

Segundo o diretor geral Luiz Cunha a expectativa é de começar a rodar o filme ainda neste mês de fevereiro. “Esperamos o prazo de abertura de inscrições de projetos junto à órgãos governamentais, que ocorreu neste dia primeiro, para cadastra-lo e estamos bem confiantes quanto à aprovação do mesmo. O cadastramento é necessário para que possamos gerir os custos da obra dentro da lei de incentivo cultural vigente”, diz Luiz Cunha.

O desenvolvimento desse roteiro é fortemente marcado pela pesquisa das situações reais nas quais os personagens vão vivenciar. O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitantes. É um procedimento médico com enormes perspectivas, porém impossível de ser executado sem o consentimento de uma população consciente da possibilidade, da necessidade e responsabilidade de depois da morte, destinar os seus órgãos para salvar vidas.

Agora é esperar para conferir o resultado na tela.

Bianca Lima.